encheste de risos as minhas tardes
afastaste os tédios e as amarras
e eu olhei para ti
como em criança
olhava a calma das noites estreladas
Vieste
e os luscos-fuscos fizeram-se tardes deslumbradas
Depois
senti-te
só
a mergulhares fundo em sombras
e neste meu jeito estúpido de amar
fico agora aqui
embriagada pelo teu silêncio
também só
a te aguardar
Como uma condenada aguardo um poema
que me devolva o amor
com a cor dos teus olhos
e o som do teu riso
Um poema que me diga sim
Um poema que rasgue o interlúdio
que seja simples
e corte este desassossego
(maria)
1 comentário:
Nunca será breve tal sentir, pelo contrário não encontra o seu fim.
Beijo
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