novembro 30, 2009

às vezes...

(Imag. Net: Gauguin/luar de Janeiro)

 Eu acredito em luares
brilhantes
plenos
grávidos
e por entre os luares
construo amores
raros
exactos
sem tempo
sem enfeites
sem razões
Só amores
AMOR
simples


Sem beleza
nem admiração a rondar
perturbar
sugar
matar
São quimeras
perdas
condenadas ao fim


Só amores
AMOR
simples magia
cítara
no sol
poente
todo maresia
ao relento das auroras
depois do depois
sem tempo
sempre
a ecoar sem fim

(Maria)

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Encontrei o teu blogue por mero acaso.
Li os teus 12 poemas (tag "poema ou assim...").
Gostei tanto que me atrevo a dizer-te que devias escrever e publicar mais vezes poesia.
Mas, pelo ritmo com que publicas, deves ter muita falta de tempo...
Um beijo, MariahR.